domingo, 11 de julho de 2010
Emprego de Elástico nas pioneirias
A câmara de ar é uma verdadeira mina de ouro para aqueles que curtem pioneirias. Este material é facilmente obtido em borracharias gratuitamente ou a baixo custo. Existem 2 formas de cortar:
Em argolas: emendando com nó em oito, simplesmente passando uma dentro da outra.
Em tiras longas: fatiando no sentido perimetral.
Quando a emenda é em oito, usa-se 4 ou 5 argolas, de tal forma que o comprimento tenha 40 a 50 cm. Quando for tiras longas, pode-se cortar também em pedaços de 40 a 50 cm. Em ambos os casos, a largura das tiras devem ser de 2,5 a 3 cm.
O principal uso da borracha em pioneiria é para "morder" a amarra quadrada ou a amarra diagonal: inicia-se normalmente com corda ou sisal, e para "morder" usa-se exclusivamente o elástico. Consegue-se assim uma amarra estável, segura e forte, para uma semana ou mais, principalmente quando se tratar de estruturas de bambú (em português claro: não precisa mais jogar água ou óleo, para retesar as amarras antes das inspeções).
Quando se usa o elástico em argolas, colocar um gancho de arame grosso numa extremidade e uma argola, também de arame grosso na outra, para facilitar o fim da amarra. Quando o elástico é em tiras, fazer como no estilingue: segura-se uma ponta, e enrola-se prendendo esta ponta com as voltas consecutivas; termina-se passando a extremidade do fim, sob a volta anterior.
Importante: a argola e a tira devem ser cortadas por quem tiver mais destreza, para evitar assim, o corte torto ou com bicos (que facilita a ruptura). Usar o elástico só quando tiver suficiente experiêcia com amarras de sisal ou corda, para saber a exata diferença referente ao elástico e para fazer um bom acabamento. Não fazer toda amarra com o elástico porque ele tem a mesma resistência da corda ou sisal.
Quanto à questão: o Escotismo permite o uso de elástico nas pioneirias? Bem, Baden Powell não era contra o progresso e a economia; há 25 anos atrás usava-se só o lampião a querosene, e era sacrilégio usar o lampião a gás...
Dica: a esteira da mesa, prateleira, etc. fixada com uma tira de elástico, com uma simples volta, fica uma beleza!
PUBLICADO NA REVISTA AVANÇAR
No.3 JAN/1990 PÁGS. 32 e 33
Calendário Ecológico
MARÇO
22 - Dia Mundial da Água ABRIL
15 - Dia da Conservação do Solo
19 - Dia do Índio
22 - Dia do Planeta Terra
MAIO
JUNHO
03 a 08 - Semana Mundial do Meio Ambiente
08 - Dia dos Oceanos
17 - Dia Mundial para o combate à Desertificação e à Seca 21 - Início do Inverno
JULHO
AGOSTO
27 - Dia da Limpeza Urbana
SETEMBRO
16 - Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio 21 - Dia da Árvore
21 a 27 - Semana Nacional da Fauna
22 - Dia da Defesa da Fauna / Início da Primavera
OUTUBRO
04 a 10 - Semana de Proteção aos animais
05 - Dia das Aves
12 - Dia do Mar
NOVEMBRO
23 - Dia do Rio
30 - Dia do Estatuto da Terra
DEZEMBRO
21 - Início do Verão
29 - Dia Mundial da Biodiversidade
Para acampar...
ao meio ambiente. Abaixo, vão alguma dicas de como usufruir das coisas boas que a Natureza nos oferece, com respeito carinho para com as coisas que nos cercam.
- FOGUEIRAS:
Quem não gosta daquela conversa ao redor de uma fogueirinha? Acho que todos nós, mas hoje em dia devemos evitar fazer fogueiras, pois cada vez mais o número de pessoas que praticam atividades ao ar livre aumenta, e se todos fizerem aquela fogueirinha, vamos acabar destruindo uma grande área verde, seja pra tirar lenha ou com incêndios. Isso sem contarmos que o fogo espanta qualquer animal do local. Em alguns lugares o problema com lenha é tão grande, que gera depredação, como é o caso do abrigo do Terreirão, no Parque Nacional do Alto Caparaó, que teve seu assoalho, janela e forro destruídos pela açãão de vândalos em busca de lenha. Vamos utilizar os fogareiros e deixar as fogueiras para os casos de emergência.
- ATALHOS:
Os atalhos devem ser evitados, pois degradam muito e acabam se transformando em erosão devido a ação da água. A distância economizada é muito pouca, comparada com o impacto causado pelos atalhos que dificilmente serão fechados. Portanto, evite os atalhos e, nas trilhas, procure andar em fila indiana, pois o impacto é menor.
- LAVANDO A LOUÇA:
Procure não utilizar o rio para lavar sua louça. Uma sugestão é raspar todo o resto da panela no lixo, pegar água numa panela, mesmo que suja, e se afastar bastante do rio. Com a água da panela, você poderá ensaboar toda sua louça (procure utilizar sabão neutro; jogar um pouco de areia e esfregar com as mãos ajuda a tirar a comida grudada na panela). Depois é só pegar mais água e enxaguar tudo. Lembre-se de não deixar nenhum resíduo, nem mesmo espuma. Se for necessário pegue mais água e jogue no local.
- ESCOVANDO OS DENTES:
Como no parágrafo acima, tente pegar um pouco d'água e se afastar do rio, escove os dentes e utilize bastante água na hora de enxaguar a boca. Procure utilizar pouco creme dental, cuspir na grama e no mesmo lugar; com o que sobrou da água, jogue no local onde você cuspiu. Desta forma você não deixa nenhum resíduo aparente.
- BARULHOS:
É muito comum nos lugares mais acessíveis aquela gritaria desagradável ou aquele som alto. Acho importante alertar que o barulho também é uma forma de depredação da natureza, que afugenta os animais e quebra toda a tranqüilidade do local, além de ser uma grande falta de respeito com o próximo. Se você quer escutar música leve um walkman, e se quer fazer gritaria, vá para um estádio de futebol! Lembre-se que ninguém é obrigado a gostar da sua música ou a ouvir seus gritos.
- ANIMAIS E PLANTAS:
Os animais e as plantas fazem parte de um ecossistema local e onde cada um tem um papel importante, portanto devem ser apenas apreciados e fotografados.
- LIXO:
Uma regra para todo excursionista e amante da natureza é: TUDO QUE VAI, VOLTA. Todo o lixo deve ser trazido de volta até mesmo o papel higiênico, que pode ser colocado em duas sacolinhas. Até mesmo o que fazer com as fezes já está sendo discutido no meio excursionista; pode parecer engraçado mas é um tema importante, ainda mais quando falamos em alta montanha, onde a decomposiçãão é quase nula. Em regiões como aqui no Brasil eu sugiro apenas cobrir com folhas e terra. Também é bom lembrar que devemos fazer nossas necessidades a, no mínimo, 100 metros de qualquer rio ou nascente. Colabore, não traga apenas seu lixo, tente trazer todo lixo que for possível.
Nas caminhadas é bom deixar um bolso da calça ou da mochila separado para aqueles lixinhos como papel de bala, chicletes, etc... Os fumantes podem levar uma embalagem de filme fotográfico no bolso para utilizar de cinzeiro
(Texto originalmente publicado no Bivaque Web Site - 2000.
Criado e desenvolvido por Joab de Oliveira Peres e Marcelo Ney Wood.)
Pedir autorização dos pais para acampar
Fazer duas listas do material de acampamento a levar
2. Material de grupo para acampamento:
Barracas completas (esteios, lonas e espeques), bandeira, adriças, panela, recipientes para água, pano de prato, materiais de primeiros socorros, instrumentos (facão, machado, pá, etc.), fogareiro e suprimentos.
3. Material individual:
Mochila, uniforme completo, calça, calção, camiseta, tênis, roupa para dormir, lenço, prato, caneca, garfo, colher, toalha, escova e creme dental, papel higiênico, cobertores, plástico.
4. Material opcional:
lanterna, bússola, revistas, jogos, etc.
5. Cuidados no acampamento:
Não entrar nas barracas com sapato, velas, facas, etc.
Usar sempre chinelo ou tênis fora da barraca
Procurar abrigar-se na hora de dormir
Evitar sujar a área de acampamento
Nunca sair da área de acampamento sem autorização da chefia
Respeitar a natureza, não prejudicar os animais e vegetais.
Permanecer sempre ativo e disposto nas atitudes.
Nunca entre na cozinha geral sem autorização
Instalando o acampamento
O local previsto deve satisfazer as seguintes condições:
Água: bem próxima e abundante para beber e limpeza.
Solo: evitar: o barro, areia solta, solos muito duros ou
com muitas raízes duras.
Localização: boa proteção contra ventos, evitar acampar
perto de árvores.
Bravos escoteiros
Alguns acham que puxar um bravo é simplesmente arrastar um sujeito nervoso, mas os BRAVOS ESCOTEIROS são fórmulas bem criativas e animadas para elogiar, agradecer ou homenagear alguém que esteja visitando o grupo.
Abaixo indicaremos algumas sugestões, mas não se prenda não. Crie uma na hora.
Ela pode ser formulada com base numa apresentação anterior ou inventada livremente.
O importante é você ter segurança de que se a inspiração não aparecer na hora, poderá fazer uso de uma dos "velhos" bravos, que relacionamos abaixo, que para muitos pode parecer uma novidade.
Antes de cada bravo, coloque todos de pé. Lembre-se que os bravos podem ser uma forma gostosa para estabelecer a ordem e disciplina.
Indique como será o bravo, quais as palavras ou ruídos que cada um fará, quais gestos ou deslocamentos, enfim como cada um participará. E boa sorte.
1- Bravo da moto | 2- Bravo cantado |
Fazer gestos característicos de uma moto com partida no pedal. Depois de duas tentativas o motor vai pegar: VO VO VO VO VO. Se quizer dê uma voltinha, com cuidado para não bater. | Clique para ouvir a melodia desta música. A letra da música é: Bravo, bravo, bravo, bravíssimo. |
3- Bravo da chuva | 4- Bravo do estádio |
A chuva geralmente começa bem lenta - UM DEDO. A chuva vai engrossando - DOIS DEDOS. A chuva fica mais forte - TRÊS DEDOS. Tá molhando muito - QUATRO DEDOS. Não dá para fugir - CINCO DEDOS. Tá diminuindo - QUATRO DEDOS. Ficou mais fraca - DOIS DEDOS. Tá bem fraquinha - TRÊS DEDOS. Tá acabando - UM DEDO. Acabou. | Desta vez o círculo vai virar um grande Maracanã. Divida o círculo em quatro grupos, Avise que cada grupo terá uma função dentro da torcida, que será executada no momento em que você apontar cada grupo. uma turma gritará PENALTI. Avise que quando você erguer os dois braços, todos devem gritar GOOOL, repita APENAS três vezes, se você conseguir.
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5- Bravo do Sapo | 6- Bravo da melancia |
Desta vez o círculo vai virar um verdadeiro brejo. Divida o círculo em quatro grupos. a turma da frente e de trás repetem sempre UM, UM, UM (com a boca fechada). | Imitar os gestos e ruídos do comer um pedaço de melancia. comendo a melancia: cuspindo os caroços: Tchu, Tchu, Tchu, Tchu, Tchu e mandando caroços para todos os lados.
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7- Hip Hip Urra | 8- Bravo japonês |
Os que comandam gritam: Hip, hip. Os demais respondem URRA . Repetir três vezes. | Gritar três vezes: IÁ SAKÁ. O agradecimento correspondente pode ser ARIGATÔ. |
9- Bravo do cavalo | 10- Bravo do índio |
Pedir para todos se ajoelharem e imitarem seus gestos e ruídos: repetir três vezes. | Pedir para todos se ajoelharem e te imitarem: |
11- Palma no chão | 12- Três bravos |
Bata uma palma escoteira no chão, | Um comanda o um, dois três, e |
13- Palma escoteira | 14- Palma gaúcha |
Bater uma palma escoteira normal Para ensinar o rítmo da palma escoteira, você pode recomendar que cantem mentalmente a cantiga abaixo, batendo uma palma para cada sílaba: | Bater uma palma gaúcha Para ensinar o rítmo da palma gaúcha, você pode recomendar cantem mentalmente a cantiga abaixo e bata uma palma para cada sílaba: |
15- Bravo da porteira | 16- Bravo do rojão |
Peça para todos imitarem seus gestos e ruídos: Braço esquerdo para o lado esquerdo. * diga: A porteira abriu, NHÉ É É É ÉQUI. * diga: A porteira fechou, PÁ Á Á FI TI. repita três vezes. | Peça para todos imitarem seus gestos e sons: Braço esquerdo para a frente como que segurando o rojão. * diga: O rojão explodiu, BUUMMM (bem forte). repita três vezes. |
17- Bravo crescente 1 | 18- Bravo crescente 2 |
você divide a platéia em três grupos e repetir três vezes. | você convoca três ajudantes, um bem alto, um bem baixinho e um de estatuta mediana. pois um irá gritar: BRAVO, repetir três vezes. |
19- Bravo do trem | 20- Bravo da máquina de escrever |
Pedir para todos imitarem seus gestos e ruídos: Em determinado momento, erga a mão e repetir três vezes. | Pedir para todos imitarem seus gestos e ruídos: * movimente as mãos para a direita, como que caminhando até o fim da linha, * dê um tapa com a mão esquerda, como que mudando de linha, repetir três vezes. |
21- Bravo parcelado | 22- Puxar um bravo |
Você divide a platéia em duas metades e repetir três vezes. | Um pequeno grupo de pessoas, Ela está muito brava, se debatendo, |
23- Bravo do cuco | 24- Bravo do chapéu |
Uma pessoa de pé grita BRA, e abre as pernas. repetir três vezes e você pode fazer com 3 pares de pessoas. | Você avisa que vai jogar um chapéu para cima. repetir três vezes. |
25- Bravo com movimento | 26- Bravo três por um |
Pedir para todos ficarem de pé e imitarem seus gestos e ruídos: | Demonstrar que todos gritaram: |
27- Quifa | 28- Bravo soletrado |
Avisar que você gritará: QUIFA, Serão três vezes, mas na última eles gritam REI, REI, REI. | pedir para, ao seu comando, gritarem |
29- Só um bravo | 30- Bravo, bravíssimo |
Avisar que vão dar um bravo uma única vez, | Avisar que serão dois bravos e |
31- Palma matemática | 32- Bravo girando |
é uma palma escoteira normal, | Todos devem gritar BR - R - R - R - R, E quando você erguer o braço, gritar ÁVÔ. |
sábado, 10 de julho de 2010
A flor de Lis
Escolhida por Baden Powell, a flor-de-lis apareceu pela primeira vez como símbolo do Escotísmo em 1907. Desenhada na cor amarelo-ouro, no centro de uma bandeira verde, foi hasteada ao lado da bandeira inglesa no primeiro acampamento escoteiro realizado em Brownsea, no Canal da Mancha, Inglaterra.
Antigamente, a flor-de-lis era desenhada nas cartas náuticas para indicar o norte na rosa dos ventos. Ao observar essas cartas, Baden Powell chegou a conclusão de que a flor-de-lis representava o sentido de direção, e era exatamente esse sentído que ele idealizava para o Escotismo.
Hoje a flor-de-lis representa o Escotismo, identificando todos os países que pertencem á Fraternidade Mundial. A fim de distinguir uma nacionalidade da outra, muitas vezes o emblema nacional é colocado junto á flor-de-lis.
A simbologia da flor-de-lis é baseada em valores como fraternidade, dever para com o próximo e união. A propósito, as pátalas que a compõem representam os três dedos da saudação escoteira, que lembram os deveres do Escoteiro para com Deus, para com os outros e para consigo mesmo. A flor-de-lis representa o ideal de vida de todo Escoteiro e resume, em sua imagem, os valores de excelência na vida profissional, no relacionamento com as pessoas, enfim, em todas as atitudes que refletem seu caráter íntegro e humanitário.