domingo, 5 de setembro de 2010

Hasteamento e Arriamento de Bandeira


Hasteamento

A patrulha ou matilha de serviço fixa previamente a bandeira no mastro,
pronta para ser içada.
Os lobinhos, escoteiros, seniores e pioneiros formam em ferradura.
Quando a Alcateia estiver sozinha ele forma em círculo de parada.
Quando o Chefe, der a ordem de proceder, dois elementos
da patrulha ou matilha encarregada do hasteamento
avançam até o mastro.
A três passos de distância param e tiram a cobertura e o colocam no chão,
avançando até o mastro.
O escoteiro ou lobinho que irá puxar a adriça fica paralelo ao mastro,
de costas para o mesmo e o que está com a bandeira põe-se em posição
de maneira que a adriça forme um triângulo retângulo.

Hasteamento

Hasteamento

Quando a bandeira estiver pronta,

o jovem que vai puxar a adriça diz em voz alta: “Bandeira Nacional pronta”.
O Chefe ordena: “Grupo (ou tropa ou alcateia) alerta!”, “a bandeira em saudação!”, “Içar”.
Todos fazem a saudação e a bandeira sobe rapidamente.

Bandeira pronta

Bandeira pronta

Ao atingir o tope, a ordem é “Grupo, alerta!”.
Neste momento todos estão firmes.
Os rapazes amarram a adriça no mastro, recuam, colocam a cobertura,

saudam a bandeira, dão meia volta e regressam a seu lugar na formação.
Nesta altura é dada a ordem de “Grupo, descansar”.

Observações:

- Se houver mais de uma bandeira, a nacional deverá ser içada acima das demais,

exceto de outros países, que serão içadas na mesma altura, em mastro separado.
- No içamento da bandeira, a bandeira nacional atinge o topo antes que as demais,

enquanto que no arriamento será a última a descer.
- Especial cuidado deve ser tomado para que as bandeiras não toquem no solo.
- Em acampamentos maiores poderão ser adotadas outras formações para a cerimônia

de bandeira, de acordo com o número de participantes e as condições do terreno.
- Durante o hasteamento e arriamento todos os participantes deverão olhar para a bandeira.

Arriamento

A formação é a mesma do hasteamento.
A Patrulha ou matilha encarregada do arriamento designa os elementos necessários,

os quais avançam até três passos do mastro, saúdam a bandeira, colocam a cobertura no chão

e desamarram a adriça.
Após terem formado com a adriça o triângulo, o rapaz que for puxar a adriça

diz em voz alta: “Bandeira Nacional pronta”.

Bandeira pronta para arriamento

Bandeira pronta para arriamento

O Chefe, ordena: “Grupo, alerta!”, “Arria!”;

todos fazem a saudação e a bandeira desce lentamente.
Quando a bandeira descer totalmente, ordena-se: “Grupo, alerta!”,

os jovens retiram os nós, dobram a bandeira, colocam a cobertura e

entregam a bandeira ao Chefe, voltando aos seus lugares, quando se dirá: “Grupo, descansar!”.
Nos acampamentos o arriamento pode ficar a cargo da patrulha de serviço, a qual,

corretamente uniformizada, adota o mesmo procedimento, formada em linha e sob os

ordens do monitor ou de um chefe.
Quando a bandeira estiver pronta para ser hasteada ou arriada, o responsável dará

quatro toques com o apito.
Todos os demais acampantes abandonarão o que estiver fazendo e olhando em direção

ao mastro ficarão em posição de “alerta”, fazendo saudação.
Quando a bandeira descer totalmente, serão dados novos 4 toques, findos o quais

todos voltarão às suas ocupações enquanto a patrulha de serviço termina a cerimônia.

Observações:

- Se houver mais de uma bandeira, a nacional deverá ser içada acima das demais,

exceto de outros países, que serão içadas na mesma altura, em mastro separado.
- No içamento da bandeira, a bandeira nacional atinge o topo antes que as demais,

enquanto que no arriamento será a última a descer.
- Especial cuidado deve ser tomado para que as bandeiras não toquem no solo.
- Em acampamentos maiores poderão ser adotadas outras formações para a cerimônia

de bandeira, de acordo com o número de participantes e as condições do terreno.
- Durante o hasteamento e arriamento todos os participantes deverão olhar para a bandeira.
Fonte:
http://www.participativo.net/escotismo/?p=325

sábado, 4 de setembro de 2010

http://www.dee.feis.unesp.br/docentes/caa/mp3_geu/(Lecao)_326_Cancoes_Escoteiras.pdf

Canções Escoteiras

A Árvore da Montanha
A barquinha de noé
A cantar uma menina
A Flor Rubra
A Santa Catarina
A velha a fiar
A viagem
Acampei Lá Na Montanha
Acenda a Fogueira
Acorda Escoteiro
Adelita
Adeus montes e vales
Alabum
Alecrim
Andar de Trem
As mulheres
Avançam as Patrulhas
Boa noite escoteiro
Boina
Bom Dia
Bravo bravíssimo
Brilha a Fogueira
Bufarali
Calunga!
Caminho de Paz
Canção da Despedida
Canção da Promessa
Canção de Gilwell
Canção do Clã
Canção do escalador
Canção do Sênior
Chamado
Ciranda Lobo
Cobra Kaa
Como é feliz
Companheiros São Bem Vindos
C’est le piston
Dê Um Sorriso
Debutiáia
Don din din
Dorme Cedo Escoteiro
Eis Que Baum
El Hermano Gris
Elefantão
Em Silêncio Acampamento
Epitáfio escoteiro
Escoteiro eu sou
Espírito de BP
Esse é o Sapo
Está Tudo Azul
Eu conheço um jogo
Eu ponho
Eu Sou Júnior
Eu tenho uma tia
Eu vou andar de trem
Flym
Foi tupã
Gatito
Gosto Das Flores
Grito do Zulu (Centenário2007)
Guim, gam, guli
Guin – Gan - Guli
Hino Alerta (Rataplan)
Hino do Jamboree Panamericano 2001
Hino Sênior
História do rei
KUMBAYAH
La Bela Polenta
La Na Nossa Alcatéia
La vacas es um animal
Lobo, Lobo, Lobo
Longo é o Caminho
Los tres alpinos
Man Chê Chê
Margem de Rio
Mariana conta
Melância
Michilin
Muzanguê
Na montanha da floresta equatorial
No Alto da Montanha.
No Brasil não tem.
No caminho
O cão
O carro do chefe
O Cuco
O Lobinho
O Mar Estava Sereno
O Pistão
Oh, Manado
Oh, Sari Marês
Orame same
Os Burros
Os Escoteiros
Os homens
Para ser Lobinho
Perguntar a Letra
Piaba
Pipoca
Põe Tuas Mágoas No Bornal
Quando se quer o frio esquentar
Que viva esta fogueira
Quebra Coco
Rataplan do Ar
Rataplan do Mar
Roubou pan
Se Sei Triste
Serenô
Seu Matias
Solta o pão
Sou Escoteiro
Stodola (Brilha a Fogueira)
Suco suco
Tem Mosquito
Todo movimento
Uhum da Amizade
VALDERÍ
Viva a Companhia
Vive la compagnie

domingo, 11 de julho de 2010

Emprego de Elástico nas pioneirias

(por Jorge Kuma Sototuka)

A câmara de ar é uma verdadeira mina de ouro para aqueles que curtem pioneirias. Este material é facilmente obtido em borracharias gratuitamente ou a baixo custo. Existem 2 formas de cortar:

Em argolas: emendando com nó em oito, simplesmente passando uma dentro da outra.
Em tiras longas: fatiando no sentido perimetral.

Quando a emenda é em oito, usa-se 4 ou 5 argolas, de tal forma que o comprimento tenha 40 a 50 cm. Quando for tiras longas, pode-se cortar também em pedaços de 40 a 50 cm. Em ambos os casos, a largura das tiras devem ser de 2,5 a 3 cm.

O principal uso da borracha em pioneiria é para "morder" a amarra quadrada ou a amarra diagonal: inicia-se normalmente com corda ou sisal, e para "morder" usa-se exclusivamente o elástico. Consegue-se assim uma amarra estável, segura e forte, para uma semana ou mais, principalmente quando se tratar de estruturas de bambú (em português claro: não precisa mais jogar água ou óleo, para retesar as amarras antes das inspeções).

Quando se usa o elástico em argolas, colocar um gancho de arame grosso numa extremidade e uma argola, também de arame grosso na outra, para facilitar o fim da amarra. Quando o elástico é em tiras, fazer como no estilingue: segura-se uma ponta, e enrola-se prendendo esta ponta com as voltas consecutivas; termina-se passando a extremidade do fim, sob a volta anterior.

Importante: a argola e a tira devem ser cortadas por quem tiver mais destreza, para evitar assim, o corte torto ou com bicos (que facilita a ruptura). Usar o elástico só quando tiver suficiente experiêcia com amarras de sisal ou corda, para saber a exata diferença referente ao elástico e para fazer um bom acabamento. Não fazer toda amarra com o elástico porque ele tem a mesma resistência da corda ou sisal.

Quanto à questão: o Escotismo permite o uso de elástico nas pioneirias? Bem, Baden Powell não era contra o progresso e a economia; há 25 anos atrás usava-se só o lampião a querosene, e era sacrilégio usar o lampião a gás...

Dica: a esteira da mesa, prateleira, etc. fixada com uma tira de elástico, com uma simples volta, fica uma beleza!


PUBLICADO NA REVISTA AVANÇAR
No.3 JAN/1990 PÁGS. 32 e 33

Calendário Ecológico


MARÇO
21 - Dia Mundial Florestal / Início do Outono
22 - Dia Mundial da Água ABRIL
15 - Dia da Conservação do Solo
19 - Dia do Índio
22 - Dia do Planeta Terra

MAIO
03 - Dia do Sol

JUNHO
05 - Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia
03 a 08 - Semana Mundial do Meio Ambiente
08 - Dia dos Oceanos
17 - Dia Mundial para o combate à Desertificação e à Seca 21 - Início do Inverno

JULHO
17 - Dia do Protetor da Floresta

AGOSTO
14 - Dia do Combate à Poluição
27 - Dia da Limpeza Urbana

SETEMBRO
05 - Dia da Amazônia
16 - Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio 21 - Dia da Árvore
21 a 27 - Semana Nacional da Fauna
22 - Dia da Defesa da Fauna / Início da Primavera

OUTUBRO
04 - Dia dos Animais
04 a 10 - Semana de Proteção aos animais
05 - Dia das Aves
12 - Dia do Mar

NOVEMBRO
09 - Dia do Urbanismo
23 - Dia do Rio
30 - Dia do Estatuto da Terra

DEZEMBRO
07 - Dia do Pau-brasil árvore nacional
21 - Início do Verão
29 - Dia Mundial da Biodiversidade

Para acampar...

As atividades externas são uma parte importante do Escotismo. Porém, devemos sempre lembrar que, quando vamos para o meio da Natureza, NÓS somos os intrusos. Assim, devemos agir de forma a causarmos o menor impacto possível
ao meio ambiente. Abaixo, vão alguma dicas de como usufruir das coisas boas que a Natureza nos oferece, com respeito carinho para com as coisas que nos cercam.

- FOGUEIRAS:
Quem não gosta daquela conversa ao redor de uma fogueirinha? Acho que todos nós, mas hoje em dia devemos evitar fazer fogueiras, pois cada vez mais o número de pessoas que praticam atividades ao ar livre aumenta, e se todos fizerem aquela fogueirinha, vamos acabar destruindo uma grande área verde, seja pra tirar lenha ou com incêndios. Isso sem contarmos que o fogo espanta qualquer animal do local. Em alguns lugares o problema com lenha é tão grande, que gera depredação, como é o caso do abrigo do Terreirão, no Parque Nacional do Alto Caparaó, que teve seu assoalho, janela e forro destruídos pela açãão de vândalos em busca de lenha. Vamos utilizar os fogareiros e deixar as fogueiras para os casos de emergência.

- ATALHOS:
Os atalhos devem ser evitados, pois degradam muito e acabam se transformando em erosão devido a ação da água. A distância economizada é muito pouca, comparada com o impacto causado pelos atalhos que dificilmente serão fechados. Portanto, evite os atalhos e, nas trilhas, procure andar em fila indiana, pois o impacto é menor.

- LAVANDO A LOUÇA:
Procure não utilizar o rio para lavar sua louça. Uma sugestão é raspar todo o resto da panela no lixo, pegar água numa panela, mesmo que suja, e se afastar bastante do rio. Com a água da panela, você poderá ensaboar toda sua louça (procure utilizar sabão neutro; jogar um pouco de areia e esfregar com as mãos ajuda a tirar a comida grudada na panela). Depois é só pegar mais água e enxaguar tudo. Lembre-se de não deixar nenhum resíduo, nem mesmo espuma. Se for necessário pegue mais água e jogue no local.

- ESCOVANDO OS DENTES:
Como no parágrafo acima, tente pegar um pouco d'água e se afastar do rio, escove os dentes e utilize bastante água na hora de enxaguar a boca. Procure utilizar pouco creme dental, cuspir na grama e no mesmo lugar; com o que sobrou da água, jogue no local onde você cuspiu. Desta forma você não deixa nenhum resíduo aparente.

- BARULHOS:
É muito comum nos lugares mais acessíveis aquela gritaria desagradável ou aquele som alto. Acho importante alertar que o barulho também é uma forma de depredação da natureza, que afugenta os animais e quebra toda a tranqüilidade do local, além de ser uma grande falta de respeito com o próximo. Se você quer escutar música leve um walkman, e se quer fazer gritaria, vá para um estádio de futebol! Lembre-se que ninguém é obrigado a gostar da sua música ou a ouvir seus gritos.

- ANIMAIS E PLANTAS:
Os animais e as plantas fazem parte de um ecossistema local e onde cada um tem um papel importante, portanto devem ser apenas apreciados e fotografados.

- LIXO:
Uma regra para todo excursionista e amante da natureza é: TUDO QUE VAI, VOLTA. Todo o lixo deve ser trazido de volta até mesmo o papel higiênico, que pode ser colocado em duas sacolinhas. Até mesmo o que fazer com as fezes já está sendo discutido no meio excursionista; pode parecer engraçado mas é um tema importante, ainda mais quando falamos em alta montanha, onde a decomposiçãão é quase nula. Em regiões como aqui no Brasil eu sugiro apenas cobrir com folhas e terra. Também é bom lembrar que devemos fazer nossas necessidades a, no mínimo, 100 metros de qualquer rio ou nascente. Colabore, não traga apenas seu lixo, tente trazer todo lixo que for possível.
Nas caminhadas é bom deixar um bolso da calça ou da mochila separado para aqueles lixinhos como papel de bala, chicletes, etc... Os fumantes podem levar uma embalagem de filme fotográfico no bolso para utilizar de cinzeiro

(Texto originalmente publicado no Bivaque Web Site - 2000.
Criado e desenvolvido por Joab de Oliveira Peres e Marcelo Ney Wood.)



L E M B R E T E S
1. Antes de acampar é necessário:
Pedir autorização dos pais para acampar
Fazer duas listas do material de acampamento a levar

2. Material de grupo para acampamento:
Barracas completas (esteios, lonas e espeques), bandeira, adriças, panela, recipientes para água, pano de prato, materiais de primeiros socorros, instrumentos (facão, machado, pá, etc.), fogareiro e suprimentos.

3. Material individual:
Mochila, uniforme completo, calça, calção, camiseta, tênis, roupa para dormir, lenço, prato, caneca, garfo, colher, toalha, escova e creme dental, papel higiênico, cobertores, plástico.

4. Material opcional:
lanterna, bússola, revistas, jogos, etc.

5. Cuidados no acampamento:
Não entrar nas barracas com sapato, velas, facas, etc.
Usar sempre chinelo ou tênis fora da barraca
Procurar abrigar-se na hora de dormir
Evitar sujar a área de acampamento
Nunca sair da área de acampamento sem autorização da chefia
Respeitar a natureza, não prejudicar os animais e vegetais.
Permanecer sempre ativo e disposto nas atitudes.
Nunca entre na cozinha geral sem autorização
Instalando o acampamento
O local previsto deve satisfazer as seguintes condições:
Água: bem próxima e abundante para beber e limpeza.
Solo: evitar: o barro, areia solta, solos muito duros ou
com muitas raízes duras.
Localização: boa proteção contra ventos, evitar acampar
perto de árvores.